Mangueira foi terceira a ensaiar na Sapucaí, nesse sábado
Em 2025, a Mangueira promete mais uma grande performance ao fechar a primeira noite de desfiles do Grupo Especial, com o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude entre Dores e Paixões”, desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França. A escola continua sua trajetória de inovação e celebração da cultura negra, prometendo arrasar no Sambódromo.
A escola, que vem se aprimorando a cada treino de rua, apresentou uma comunidade afinada, com o samba na ponta da língua. O ensaio foi organizado, com uma evolução correta e bastante espontânea, aproveitando ao máximo a pegada rítmica do enredo.
Apesar dos problemas com o sistema de som, a união entre o carro de som, a bateria e a comunidade superou as adversidades, criando uma forte interação com o público desde o início. A noite foi ainda mais especial com a chuvinha fresca que caiu no final, dando um toque de magia ao ensaio da Verde e Rosa, que está pronta para brilhar no desfile oficial.
Dudu Azevedo, diretor de carnaval da Mangueira, destacou a força do canto da comunidade durante o ensaio técnico. Ele comentou sobre a falha no sistema de som, dizendo que, mesmo com os problemas, a bateria fez uma parada estratégica, permitindo que o público assumisse o protagonismo.
Na comissão de frente, a Estação Primeira de Mangueira trouxe mais uma vez surpresas e soube explorar muito bem a luz cênica, encantando o público com uma apresentação que seguiu a tônica do enredo. A torcida verde e rosa foi às lágrimas, e o destaque foi para o casal “Furacão”, que fez jus ao nome ao riscar o chão da Avenida, com muita ancestralidade e passos característicos da sua dança. A apresentação foi um espetáculo que emocionou e envolveu todos presentes. A dupla de coreógrafos Lucas Maciel e Karina Dias trouxe uma apresentação inovadora e empolgante durante o ensaio técnico da Mangueira.
Matheus Olivério e Cintya Santos fizeram jus ao apelido de “casal Furacão “. Parece que a performance deles realmente impressionou! Procuraram valorizar suas características que casaram totalmente ao enredo.
Apesar das dificuldades técnicas com o som, a Mangueira conseguiu superar tudo com muita garra. A energia da comunidade foi palpável, e mesmo nos momentos de desgaste, o canto e a disposição não diminuíram. A escola demonstrou, mais uma vez, sua força e coesão, mantendo o samba vivo e na ponta da língua. A interação entre a bateria, o carro de som e a comunidade foi fundamental para garantir que o ensaio fosse um sucesso, mesmo com os desafios.
A Mangueira realmente parece estar com tudo! A mistura de técnica e energia é o que faz a escola se destacar tanto, especialmente em um ensaio técnico. A forma fluida e sem correria, garantindo uma evolução coesa e sem falhas, mostra o cuidado da escola em manter a precisão, ao mesmo tempo em que se entrega ao espírito do carnaval. Esses momentos de entrada e saída do recuo da bateria, e o bom desempenho da comissão e do casal de mestre-sala e porta-bandeira, são fundamentais para a organização e para garantir que o desfile flua sem interrupções. Está com tudo para fazer um desfile impecável em março!
A bateria “Tem Que Respeitar Meu Tamborim” da Mangueira realmente tem se destacado não só pelo ritmo vibrante, mas também pela performance visual impressionante, utilizando de luz cênica e fogos, criando uma atmosfera ainda mais marcante para o ensaio. O trabalho de Taranta Neto e Rodrigo Explosão no comando dessa bateria é evidente na fluidez e força do samba, que se manteve consistente, mesmo com as falhas de som que a escola enfrentou. A avaliação positiva do treino mostra que a Mangueira está indo na direção certa, sempre buscando aperfeiçoar o ritmo e a energia que caracteriza a escola, e promete trazer ainda mais emoção para o desfile.